Antropologia lança livro sobre pós-graduação durante comemoração do jubileu da ABA
O Jubileu da Associação Brasileira de
Antropologia (ABA) foi comemorado em Belém com um evento que reuniu
precursores dessa ciência na Amazônia, antropólogos das novas gerações,
além de estudantes da UFPA. Os participantes lotaram o auditório do
Centro de Capacitação (Capacit) e puderam conferir a programação que
contou com o depoimento emocionado da presidente nacional da ABA,
Miriam Grossi. Durante o evento, organizado por Jane Beltrão, foram
homenageados doze nomes de fundamental importância para a antropologia
na Amazônia.
Estiveram na mesa de abertura do evento, além de Miriam Grossi, o vice-presidente da ABA, Peter Fry (UFRJ), a diretora do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), Nazaré Sarges, representando o reitor da UFPA, e a antropóloga Lourdes Furtado, representante da diretora do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Ima Vieira.
Durante a abertura, Miriam Grossi traçou um histórico da ABA, uma das mais antigas associações científicas do Brasil, lembrando que sua fundação ocorreu em julho de 1955, durante reunião realizada em Salvador, na Bahia. “Nessa primeira fase, tivemos a atuação dos heróicos precursores da antropologia no Brasil. Podemos destacar também uma segunda etapa, que ocorreu durante a ditadura militar, quando os antropólogos estavam contra o regime”, relatou a presidente.
O momento atual é, na visão da presidente da ABA, bastente peculiar. Isso porque o reconhecimento do saber antropológico é notório e tem resultado inclusive na participação de profissionais da área na elaboração de políticas públicas, principalmente em relação aos direitos das minorias. “Contudo, surge aí uma contradição. Costumamos dizer que para fazer antropologia é preciso relativizar. Isso porque as sociedades estão em constante transformação. Mas para fazer política pública é preciso ser afirmativo. Então ficamos numa situação contraditória, mas que não deixa de ser interessante”, avalia Miriam.
Em outro momento marcante da programação foram homenageados Anaíza Virgolino-Henry (UFPA), Adélia Engrácia Rodrigues (MPEG), Eneida Corrêa de Assis (UFPA), Lourdes Furtado (MPEG), Maria Angélica Motta-Maués (UFPA), Isidoro Alves (MPEG), Manuel Alexandre Ferreira da Cunha (UFPA), Orlando Sampaio e Silva (UFPA), Raymundo Heraldo Maués (UFPA), Roberto Maria Cortez de Souza (MPEG), Romero Ximenes Ponte (UFPA) e Samuel Maria de Amorim e Sá (MPEG e UFPA).
Fechando a programação da manhã, Lourdes Furtado, Peter Fry, Miriam Grossi, Heraldo Maués e Anaíza Virgolino participaram da mesa-redonda “ABA, Museu Goeldi e UFPA: caminhos da Antropologia na Amazônia”. Também foi lançada a publicação “Antropologia na Amazônia – Balanço e resumos de dissertações (1994-204)”, organizado por Jane Felipe Beltrão.
(Texto: Tatiana Ferreira/Foto: João Sérgio)
Estiveram na mesa de abertura do evento, além de Miriam Grossi, o vice-presidente da ABA, Peter Fry (UFRJ), a diretora do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), Nazaré Sarges, representando o reitor da UFPA, e a antropóloga Lourdes Furtado, representante da diretora do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Ima Vieira.
Durante a abertura, Miriam Grossi traçou um histórico da ABA, uma das mais antigas associações científicas do Brasil, lembrando que sua fundação ocorreu em julho de 1955, durante reunião realizada em Salvador, na Bahia. “Nessa primeira fase, tivemos a atuação dos heróicos precursores da antropologia no Brasil. Podemos destacar também uma segunda etapa, que ocorreu durante a ditadura militar, quando os antropólogos estavam contra o regime”, relatou a presidente.
O momento atual é, na visão da presidente da ABA, bastente peculiar. Isso porque o reconhecimento do saber antropológico é notório e tem resultado inclusive na participação de profissionais da área na elaboração de políticas públicas, principalmente em relação aos direitos das minorias. “Contudo, surge aí uma contradição. Costumamos dizer que para fazer antropologia é preciso relativizar. Isso porque as sociedades estão em constante transformação. Mas para fazer política pública é preciso ser afirmativo. Então ficamos numa situação contraditória, mas que não deixa de ser interessante”, avalia Miriam.
Em outro momento marcante da programação foram homenageados Anaíza Virgolino-Henry (UFPA), Adélia Engrácia Rodrigues (MPEG), Eneida Corrêa de Assis (UFPA), Lourdes Furtado (MPEG), Maria Angélica Motta-Maués (UFPA), Isidoro Alves (MPEG), Manuel Alexandre Ferreira da Cunha (UFPA), Orlando Sampaio e Silva (UFPA), Raymundo Heraldo Maués (UFPA), Roberto Maria Cortez de Souza (MPEG), Romero Ximenes Ponte (UFPA) e Samuel Maria de Amorim e Sá (MPEG e UFPA).
Fechando a programação da manhã, Lourdes Furtado, Peter Fry, Miriam Grossi, Heraldo Maués e Anaíza Virgolino participaram da mesa-redonda “ABA, Museu Goeldi e UFPA: caminhos da Antropologia na Amazônia”. Também foi lançada a publicação “Antropologia na Amazônia – Balanço e resumos de dissertações (1994-204)”, organizado por Jane Felipe Beltrão.
(Texto: Tatiana Ferreira/Foto: João Sérgio)
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