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Sistema de Universidade Aberta do Brasil é apresentado na UFPA

Servidores ligados à educação, associações de  vários municípios do Pará,  professores, coordenadores de cursos a distância participaram ontem, na UFPA, da apresentação do Programa da Educação a Distância e do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), do Ministério da Educação. Os dois programas visam à inclusão social por meio de ações que acelerem a formação de recursos humanos em nível superior com ensino à distância.
De acordo com o reitor da UFPA, Alex Fiúza de Mello, a UAB é um sistema que vai trabalhar com universidades públicas em todo o Brasil. “É uma maneira eficiente de trabalharmos a expansão do ensino superior gratuito. Somos pioneiros em ensino à distância,  antes mesmo da criação da UAB que agora  vai consolidar o trabalho que já vem sendo feito” destacou.
Na próxima quinta-feira, 29 de junho, reitores e prefeitos de diversos municípios brasileiros assinarão um termo de cooperação junto ao Mec em Brasília. Os Estados e municípios entrarão com a infra-estrutura, oferecendo os locais para as salas de aulas e de exercícios laboratoriais. A UFPA preparará o material didático e as empresas entrarão com os recursos. A iniciativa conta também com o apoio de empresas estatais e privadas. Para a Secretária de Educação à distância da UFPA, Selma Leite, a idéia do Mec, viabilizando a UAB, é boa e já conta com a participação de várias empresas. “Uma delas é o Banco do Brasil, que entrou na parceria e possibilitou a criação de 500 vagas para o curso de Administração de Empresas que inicia agora neste mês de junho.
Até 2009, a UFPA deverá ter cerca de 5 mil alunos no modelo de ensino a distância. Além do curso de Administração, já oferece os cursos de graduação em Matemática, Letras, Química e Biologia. Na pós-graduação são ofertadas especializações nas áreas de recursos hídricos, direito ambiental e letras, além do planejamento e gestão da Amazônia que já está na terceira versão do curso.
 Na avaliação de Selma Leite,  o que ainda  precisa é  criar mais redes de transmissão. “Em Belém não temos mais problemas deste tipo porque já foi criada a Metrobel, que é uma rede de transmissão que interliga várias universidades via internet. Precisamos fazer isso no interior, principalmente porque 43% dos municípios do Brasil ainda não têm internet”, lamentou

Publicado em: 23.06.2006 08:35