Nesta quinta-feira, 16, o vice-reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Horácio Schneider, recebeu da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) uma placa condecorativa em reconhecimento às suas contribuições à Ciência como pesquisador. A homenagem aconteceu durante a Mostra de Ciência e Cultura - Circuito Belém, realizada na Escola Técnica Estadual Magalhães Barata, evento que integra a programação oficial da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia deste ano.

Mérito - Todo ano, o projeto itinerante da Secti ganha o nome de uma personalidade da área científica ou educacional envolvida na formação de recursos humanos voltados para a pesquisa científica em nível global e regional. A escolha por Horácio Schneider é atribuída à sua importante trajetória profissional voltada para a pesquisa sobre a evolução de vertebrados em geral e dos primatas, com foco na investigação sobre a genética de populações animais. O pesquisador já publicou mais de 150 resumos em encontros nacionais e internacionais e escreveu mais de 120 artigos científicos para revistas de circulação internacional, além de ser membro titular da Academia Brasileira de Ciências e de ter sido promovido à classe de Grã-Cruz da Ordem do Mérito Científico Nacional, em 2010.

Influência - “Este evento da Secti me fez ficar bastante perto dos estudantes das diversas regiões do Estado. Assim, pude observar o quanto a juventude paraense é ávida por absorver conhecimento, o que me deixou muito feliz, pois me fez lembrar do meu tempo de estudante, quando eu frequentava feiras e mostras científicas, as quais me tocaram profundamente e influenciaram bastante a minha carreira como pesquisador. Da mesma forma, espero que essa Mostra toque cada um aqui presente, que cada explicação e cada experimento sejam bases para transformar a vida de vocês e ajudem a melhorar o nosso Estado”, disse Horácio Schneider aos estudantes presentes na abertura da Mostra.

Tema - A edição da Semana  Nacional de Ciência deste ano tem como tema “Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social” e foi escolhido pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação como forma de estimular as instituições a abordar a dimensão social da Ciência como instrumento de inclusão, transformação social e desenvolvimento humano. Em consonância com o tema, a Secti, em parceria com as mais importantes instituições de ensino e pesquisa do Estado, elaborou uma programação especial, com exposições e atividades educativas a serem realizadas durante a mostra, que percorrerá cinco escolas no segundo semestre deste ano.

Quem visitar a tradicional exposição interativa do evento, por exemplo, poderá conhecer o protótipo de captação de água de chuva, feito pelo grupo de pesquisa da UFPA sobre Aproveitamento de Água de Chuva, Saneamento e Meio Ambiente na Amazônia (GPAC Amazônia-UFPA). O protótipo, já instalado em duas ilhas na Região Metropolitana de Belém, representa uma alternativa adequada para garantir água de qualidade nas residências das ilhas do Estado.

“É uma Tecnologia Social economicamente viável, ambientalmente adequada, pois não causa impactos ambientais e traz um beneficio social enorme, já que diminui o índice de doenças de veiculação hídrica ao proporcionar uma fonte de água confiável ao consumo humano, já que a água da chuva não entra em contato com o esgotamento sanitário”, explica o expositor e bolsista do GPAC Amazônia-UFPA Rubens Martins.

As próximas escolas que receberão o projeto itinerante da Secti serão a Escola Municipal Anna Barreau Meninéia (21/10), o Instituto de Educação Estadual do Pará (23/10) e a Fundação Escola Bosque Prof. Eidorfe Moreira (30/10), localizada no distrito de Outeiro. Escolas vizinhas aos locais de realização da mostra e a comunidade em geral podem participar das atividades gratuitas do evento.

Texto: Igor de Souza - Ascom Secti
Fotos: Ascom-Secti / Alexandre Moraes

============

Não vai viajar nas férias? Aproveite o que Belém oferece!
Pesquisadora da Faculdade de Turismo da UFPA dá dicas de como aproveitar as férias em Belém

http://www.ascom.ufpa.br/links/imagens/26.04.2012%20Belle%20%C3%89poque%20-%20Foto%20Alexandre%20Moraes%20(21).jpg

http://ascom.ufpa.br/links/imagens/Ver-O-Peso_Arquivo%20Beira%20do%20Rio.jpg

http://www.ascom.ufpa.br/links/imagens/Roteiro%20Geptur%C3%ADstico-%20foto%20Divulga%C3%A7%C3%A3o%201.jpg

http://www.ascom.ufpa.br/links/imagens/Csa%20das%2011%20Janelas%20-%20Detalhes%20da%20Cidade%20Velha%20-%20Foto%20Alexandre%20Moraes%20(53)DENTRO.jpg

http://www.ascom.ufpa.br/links/imagens/Palacio%20Lauro%20Sodre.jpg

As férias também podem ser sinônimo de estradas engarrafadas, tumulto nas praias e sufoco em cidades que atendem à um grande número de turistas. Na contramão de todos estes problemas, a cidade de Belém se torna uma alternativa viável para quem quer tranquilidade durante este período. A diretora da Faculdade de Turismo da Universidade Federal do Pará (UFPA), Diana Alberto, oferece dicas para aproveitar Belém da melhor forma possível no período do veraneio.

Praças - As praças servem como a principal alternativa de passeio, principalmente aos fins de semana. Levar os filhos para brincar é uma atividade barata que pode divertir toda a família. A cidade oferece desde praças que já são tradicionais como a da República e a Batista Campos, que aos fins de semana possuem uma ampla atividade cultural, até praças menos conhecidas do grande público, mas que também servem como local de diversão como a Praça Brasil, com os seus tradicionais vendedores de água de coco e de guaraná.

A agenda cultural da cidade durante as férias também é bastante diversificada. Ir ao cinema é uma das atividades preferidas pelos jovens. Festivais de música e dança também costumam fazer parte do calendário turístico da cidade, geralmente com entradas gratuitas. “Nos últimos seis anos tanto o poder público quanto o privado começaram olhar o potencial turístico da cidade de outra forma, fazendo com que os moradores e turistas pudessem aproveitar mais cada espaço oferecido pela cidade” explica a professora.

Atrações na beira da baía do Guajará - Pontos turísticos que muitas vezes não são lembrados no período das férias ganham mais visibilidade como é o caso do complexo do Ver-o-Rio que apresenta uma área com vista para a baía do Guajará. No local existem barracas com alimentação, além de um lago onde as crianças podem se divertir no pedalinho.

Belém é rodeada pela baía do Guajará e uma das vistas mais lindas pode ser encontrada na Estação das Docas. Dividida em três armazéns com gastronomia, arte e exposições a estação se firma como uma das grandes atrações da cidade. “Esse sentimento de olhar o rio e sentir a natureza é um dos pontos fortes que Belém apresenta”, ressalta a diretora da faculdade de turismo da UFPA.

O centro histórico da cidade é o que chama mais atenção dos turistas. O complexo Feliz Lusitânia onde se encontra o Forte do Castelo e a Casa das 11 Janelas, as ruas do bairro da Cidade Velha e os seus palacetes são todos tombados pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). “Hoje Belém apresenta um poderio turístico que é muito valorizado na sua questão histórica, caso que já acontece em cidades como São Luiz, no Maranhão”, lembra Diana Alberto.

Gastronomia e Museus - Um dos grandes diferenciais da cidade é que esta apresenta uma variedade de atrações, entre elas a gastronomia ganha destaque. Em Belém você tem a oportunidade de encontrar nas esquinas barraquinhas que vendem comidas típicas, os tradicionais tacacá e maniçoba. Ou para quem prefere algo mais sofisticado a capital oferece restaurantes com chefes renomados.

Belém também é cheia de museus e nesse roteiro a professora Diana Alberto dá opções de museus naturais como o Emilio Goeldi e museus de arte como o MABE (Museus de Artes de Belém), o Museu de Arte Sacra e o Museu do Encontro que ficam no Complexo Feliz Lusitânia.

 “O museu do encontro é um dos mais ricos que podem ser visitados em nossa cidade, a exposição abriga objetos desde os índios, passando pela colonização portuguesa até chegar na influência negra. Todo este acervo faz parte da cultura da cidade”.

Mesmo com uma variedade de museus que apresentam uma grande carga histórica a população não tem o hábito de frequentar estes espaços. A pesquisadora ressalta que ainda é preciso haver um incentivo maior para que as pessoas visitem mais estes locais. “É necessário ter um trabalho desde a base escolar para que as crianças se acostumem a frequentar estes espaços para que no futuro a cultura local, que também pode ser transmitida através dos museus, possa ter um público maior do que tem hoje”.

Esse trabalho de valorização é um dos pontos em destaque atualmente no turismo paraense.  “Estamos começando a criar uma cultura de pensar o turismo como um instrumento de desenvolvimento, mas é preciso galgar passos mais firmes. Discutir um turismo mais planejado é essencial para se pensar no futuro da cidade” conclui a pesquisadora.

Texto: Lucas Muribeca – Assessoria de Comunicação da UFPA
Fotos: Alexandre Moraes

Últimas Notícias

• Ensino de Libras é tema de dois eventos na UFPA
• Inscrições nova Especialização em Controle da Violência vão até o dia 30
• Lançado livro paradidático que aborda temas fundamentais para a Amazônia
• Parceria em campanha reforça Banco de Sangue do Barros Barreto
• Escola de Música da UFPA apresenta recital junino no São José Liberto
• Nova Diretoria do Núcleo de Meio Ambiente toma posse na UFPA
• UFPA vai pedir audiência sobre Pau D`Arco na Comissão Interamericana de DH
• Universidade apresenta software sobre regularização fundiária

Mais Visitadas