UFPA adia prova da primeira fase do PSS 2007
A primeira etapa do Processo Seletivo Seriado (PSS) 2007 da UFPA marcada para o próximo domingo, dia 10, foi adiada, por conta da decisão da Justiça Federal que obriga a Universidade Federal do Pará a inscrever gratuitamente cerca de 50 mil candidatos que solicitaram isenção de taxa e não obtiveram o benefício.
A decisão da justiça será avaliada pela Comissão Permanente do Vestibular (Coperves), que estabelece os procedimentos do concurso. Em entrevista coletiva à imprensa, na tarde de hoje (4), o reitor da UFPA, Alex Fiúza de Mello, informou que a instituição está recorrendo da decisão por meio da Advocacia Geral da União. O julgamento do recurso deve acontecer ainda esta semana, mas o adiamento das provas será mantido mesmo se a decisão do Supremo for favorável à universidade.
O reitor adiantou que a proposta da Administração Superior é de que a primeira etapa do PSS seja realizada no próximo dia 7 de janeiro, data anteriormente prevista para a segunda etapa do concurso. As provas da etapa final devem ser realizadas em fevereiro, mas o calendário ainda será definido pela Coperves.
Na entrevista, o reitor justificou a necessidade da cobrança de taxas no processo seletivo: "A UFPA, como qualquer universidade pública brasileira, cobra taxa de inscrição por uma questão de sobrevivência. O concurso tem um custo muito alto, cerca de 3 milhões de reais. Se a universidade for tirar esse dinheiro de seus próprios recursos, ela deixa de comprar livros, deixa de conceder bolsas a estudantes, pode ter que diminuir o custeio do Restaurante Universitário, e outras coisas que acabam prejudicando o estudante de baixa renda que está aqui dentro". O reitor ressaltou ainda o caráter contraditório da ação contra a universidade. "Aqueles que queriam favorecer os estudantes de baixa renda acabam, sem querer, fazendo o contrário. Por que não entraram em diálogo com a instituição em tempo hábil para poder entender todo o contexto que envolve o PSS?", indagou Alex Fiúza, enfatizando que, se prevalecer a decisão da Justiça Federal, os maiores prejudicados serão os próprios alunos da UFPA, que dependem de bolsas e da refeição a R$ 1,00 oferecida pelo Restaurante Universitário.
Texto: Jones Santos (estagiário de Jornalismo/Assessoria de Imprensa UFPA)
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